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Se você quiser os dados coletados pelo LHCb, eles são seus. Claro, você terá que fazer um furo de 200 TB no seu computador

Fernanda Vasconcelos Por Fernanda Vasconcelos
19 de dezembro de 2022
Tempo de leitura: 5 minutos
Se você quiser os dados coletados pelo LHCb, eles são seus.  Claro, você terá que fazer um furo de 200 TB no seu computador

ElLHC (Grande Colisor de Hádrons) iniciou sua jornada no já distante 2010, e a primeira rodada de experimentos nesse acelerador de partículas não parou até o final de 2018. Os dados coletados pelos cientistas nessa primeira etapa da atividade possibilitaram, entre outras descobertas, a descoberta do bóson de Higgs, e uma parte importante dessa informação é pela primeira vez ao nosso alcance desde alguns dias.

E é que o CERN publicou em seu repositório público nada menos que 20% dos dados coletados no experimento LHCb (Beleza do Grande Colisor de Hádrons) durante a sua primeira fase de atividade. É possível que, para alguém não familiarizado com aceleradores de partículas, isso não pareça muita informação, mas é. São muitos dados. Na verdade, eles ocupam nada menos que 200 TB.

A publicação destes dados responde ao compromisso assumido pelo CERN com o propósito de disponibilizar a informação que recolhe nas suas experiências a quem a queira investigar. Porém, como é lógico, para inferir conhecimento e tirar conclusões desses dados, é necessário filtrar, processar e analise-os com extremo cuidado. E isso só pode ser enfrentado por algumas organizações científicas em todo o planeta.

Ainda assim, é uma notícia muito boa, especialmente nestes tempos de tensão política generalizada, que os cientistas nos lembrem que a ciência está acima dos interesses geoestratégicos das grandes potências. “Os dados coletados no LHCb representam um legado único para a humanidade, especialmente se tivermos em mente que nenhum outro experimento aborda sua área de trabalho”, disse Sebastian Neubert, que lidera este experimento. Nada para adicionar.

o @LHCbExperiment divulgou dados do LHC Run 1 ao público pela primeira vez, permitindo que a pesquisa seja conduzida por qualquer pessoa no mundo.

Compreende 200 terabytes contendo informações obtidas de eventos de colisão próton-próton.

🔗 https://t.co/caDdVRN2Vq pic.twitter.com/XewGJol488

— CERN (@CERN) 13 de dezembro de 2022

O LHCb está em busca de antimatéria, mas não está sozinho. ALPHA-g e GBAR o acompanham

Uma das razões pelas quais a antimatéria é tão interessante não só para os físicos de partículas, mas também para os apaixonados pela ciência, é que as ferramentas que temos ainda não nos permitem entender qual o papel que ela desempenhou na origem do universo. . Na realidade, nada mais é do que uma forma de matéria feito de antipartículasque são partículas com a mesma massa e spin das partículas que conhecemos, mas com cargas elétricas opostas.

Desta forma, a antipartícula do elétron é o pósitron ou antielétron. E a antipartícula do próton é o antipróton. A antimatéria tem uma propriedade incrível: ao entrar em contato direto com a matéria, ambas se aniquilam, liberando uma grande quantidade de energia na forma de fótons de alta energia, além de outros possíveis pares partícula-antipartícula. O mais curioso é que sua natureza exótica não impediu que os cientistas encontrassem uma maneira de obtê-la em laboratório para estudá-la e conhecer melhor suas características.

A antimatéria tem uma propriedade incrível: quando entra em contato direto com a matéria, ambas se aniquilam.

Este é precisamente o propósito do experimento LHCb. E a estratégia que os cientistas do CERN conceberam para investigar em as diferenças entre matéria e antimatéria consiste em estudar uma partícula conhecida como quark ‘b’. Este ‘b’ vem da palavra beleza em inglês, que significa beleza, e justifica a presença dessa letra no nome do experimento.

De qualquer forma, o curioso é que os grandes e altamente complexos detectores ATLAS e CMS não estão envolvidos; o experimento LHCb usa vários subdetectores menores que buscam identificar aquelas partículas resultantes da colisão entre prótons que são lançados em uma determinada direção. No entanto, há algo ainda mais surpreendente: os detectores que se destinam a “caçar” o quark ‘b’ têm seções móveis. E eles não são exatamente pequenos. Podemos ver um deles na imagem de capa deste artigo.

O interesse do CERN pela antimatéria é plenamente justificado, razão pela qual, além do LHCb, ele possui outros experimentos que buscam nos ajudar a entender melhor as propriedades dessa forma peculiar de matéria. Dois dos quais já nos deram alguns resultados encorajadores, e que ainda são muito promissores, filho ALPHA-g e GBAR.

É hora de separar o joio do trigo na fusão nuclear: este é o caminho que deixamos para alcançá-lo

Grosso modo, na primeira, os cientistas provocam a colisão de dois feixes de partículas com alto nível de energia para obter um átomo de anti-hidrogênio formado por um antipróton e um pósitron, da mesma forma que o prótio, que é o isótopo do hidrogênio, o mais abundante na natureza, é formado por um próton e um elétron.

Um dos grandes desafios da manipulação da antimatéria é que, como vimos, ao entrar em contato com a matéria, ambas se aniquilam e liberam muita energia. Esta é a razão pela qual os pesquisadores foram forçados a criar estratégias para manter a antimatéria completamente isolada que eles obtenham no laboratório pelo maior tempo possível.

Os experimentos ALPHA-g e GBAR visam estudar o mais minuciosamente possível a interação da antimatéria e da gravidade

O truque mais eficaz é confiná-lo em uma câmara de vácuo para evitar que entre em contato com a matéria e, felizmente, eles já conseguiram mantê-lo nesse estado por vários minutos. Por outro lado, o experimento ALPHA-g (Aparelho de Física de Laser Anti-hidrogênio-gravidade) estuda algo tão interessante quanto a interação que ocorre entre a antimatéria e a gravidade, pois não está claro se ela possui as mesmas características que definem a interação entre a gravidade e a matéria ordinária.

Y GBAR (Comportamento Gravitacional da Antimatéria em Repouso) produz antiíons, resfria-os até atingirem uma temperatura próxima ao zero absoluto, que é -273,15 ºC, e então rouba um pósitron deles para transformá-los em um antiátomo não iônico. O objetivo desses dois experimentos é estudar o mais minuciosamente possível a interação da antimatéria e da gravidade, então os cientistas acreditam que abordar essa tarefa de duas perspectivas diferentes pode ajudá-los a entender melhor essa força fundamental e, talvez, a elaborar um teoria quântica da gravidade. Aí está.

Imagem de capa: CERN

Mais informação: CERN

Tags: clarocoletadoscomputadordadosElesfazerfuroLHCbpeloquisersãoseuseusterávocê
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