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O livro físico nunca morrerá por um motivo simples: ao contrário do e-book, ele dura a vida toda

Fernanda Vasconcelos Por Fernanda Vasconcelos
19 de novembro de 2022
Tempo de leitura: 4 minutos
O livro físico nunca morrerá por um motivo simples: ao contrário do e-book, ele dura a vida toda

É provável que seus pais e principalmente seus avós guardem livros que foram impressos décadas atrás. Alguns deles podem ter mais de 100 anos, mas não importa: eles ainda estão lá, prontos para você abrir e aproveitar sem mais delongas.

As coisas são diferentes para livros eletrônicos. Se você comprou um há dez anos, pode ser difícil aproveitá-lo imediatamente. Na maioria das vezes, o formato em que foi publicado tornou-se obsoleto, o que torna necessário convertê-lo para algum novo formato popular atualmente, como o ePub.

A obsolescência nos ataca em todos os lugares

O problema é real. O digital, que teoricamente parece facilitar que tudo seja preservado perfeitamente por décadas (ou séculos), coloca claros problemas quando se começa a pensar em formatos digitais a longo prazo.

Isso acontece em todos os setores da tecnologia: a evolução é tão rápida que o que era novo e melhor antes torna-se (surpreendentemente rápido) obsoleto. E não é só isso: muitas vezes o novo precisa se “desconectar” do velho e torná-lo incompatível.

Muitas vezes vemos isso no segmento de PCs e laptops, onde (quase todos nós) já dissemos adeus aos disquetes há muito tempo, onde os padrões e portas de conexão avançam impiedosamente, e onde novos componentes fazem com que renovar o computador muitas vezes acaba sendo difícil. mais rentável do que a atualização.

O mesmo com o mundo do vídeo – o Betamax desapareceu, mas o VHS se recusa a morrer – e com aqueles mundos da Netflix que mataram o DVD e o Blu-ray.

Há anomalias, claro.. O mundo do áudio é, e ainda há quem escute música em fita cassete —nosso grande John Tones é um deles—, e nos tempos do Spotify reaparece o vinil junto com os também fora de linha dos CDs.

Se há um exemplo claro dessa obsolescência (planejada ou não) é o dos videogames. As máquinas com que brincávamos nos anos 80 são peças de museu, e a evolução desta indústria tem sido tão frenética que hoje brincar como naquela época é privilégio de colecionadores e entusiastas do retro. A nostalgia é uma poderosa aliada nesta e em outras áreas da nossa sociedade.

O paradoxo do digital é que ele está pior preservado do que o físico

“Viva os livros” (físico). Assim conclui a reflexão do Internet Archive, que gigantesca biblioteca digital que trabalha há anos para tentar preservar todo tipo de conteúdo em todos os tipos de formatos digitais.

Lá é possível encontrar livros eletrônicos que de outra forma seriam difíceis de localizar, sites desaparecidos, artigos de plataformas online que deixaram de existir, músicas em perigo de extinção ou videogames que hoje seriam quase impossíveis de encontrar em formato físico mas que pode continuar a desfrutar graças ao milagre da emulação.

Os responsáveis ​​por este fantástico projeto sabem do que falam. Grandes editoras protegem sua privacidade à medida que os leitores de e-books evoluem e os formatos digitais mudam, tornando os antigos obsoletos.

Quem gosta de livros eletrônicos sabe bem: aplicativos como Caliber são quase essenciais para gerenciar esses livros e poder convertê-los em formatos compatíveis e legíveis nesses dispositivos. Para as bibliotecas —que muitas vezes já possuem parte de seus catálogos em formato digital— este também é um trabalho diário, e a evolução e diversidade de formatos —ePub, Mobi, PDF, etc.— torna esta tarefa de preservação complicada.

Como eles explicaram no The Internet Archive, o problema não é apenas mudar os formatos, mas a mídia de armazenamento que servem para preservá-los e que também têm seus próprios problemas.

A leveza insuportável do CD: por que salvar suas fotos (só) neste suporte não é uma boa ideia

Se você deseja armazenar dados a longo prazo, o CD não é uma boa opção e, embora existam projetos e tecnologias que prometem não se degradar em milhões de anos, seu uso prático em larga escala é complicado. Os discos rígidos estão todos muito bem, mas sua longevidade é relativamente limitada e aqui surgem alternativas como as fitas magnéticas LTO.

Tudo isso torna fácil ver a ironia. Formatos digitais, que parecem tão bons de várias maneiras, eles não são tão. Eles têm seus próprios problemas quando se trata de preservá-los e torná-los utilizáveis ​​e agradáveis ​​para as novas gerações. Os livros digitais são apenas um exemplo, e isso torna mais verdadeira do que nunca a afirmação dos responsáveis ​​pelo The Internet Archive.

Viva os livros. Aos digitais sim, mas claro também aos habituais.

Viva os livros físicos.

Imagem: Taylor Wright

Tags: contrárioduraebookelefísicolivromorrerámotivonuncaporsimplestodavida
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