Se você se encontra com frequência no Google Meet, um app que volta aos seus limites pré-pandemia, com certeza conhece os diferentes efeitos que ele permite. Entre eles, use o modo retrato em tempo real ou se isole em um fundo artificial, como se estivesse em um chroma key. O Google sabe aproveitar sua IA para conseguir esse tipo de função, mas não se trata apenas de software.
Com a versão mais recente do Google Meet, Google quer extrair mais poder da GPU para melhorar o resultado. Isso é conseguido combinando a inteligência artificial do próprio Google com o WebGL, un estándar que permite al navegador renderizar gráficos.
Sua GPU, a serviço do Google Meet
O Google quer melhor qualidade na segmentação de imagens no Meet, e para isso utiliza a GPU dos PCs. Com a última atualização do Meet, há mudanças relevantes no modelo. A partir de agora, é implementado um novo modelo de segmentação baseado em imagens de entrada de alta resolução (HD), em vez de imagens de baixa resolução como anteriormente.
Para não consumir recursos excessivos, os núcleos de baixo desempenho da GPU são usados
Para não consumir recursos excessivos em seu PC, o Meet usará núcleos de baixo desempenho, ideal para processar modelos convolucionais de alta resolução. Até agora, a CPU do PC estava sendo usada em combinação com os modelos de IA em tempo real do Google, mas esse elemento era mais limitado para cálculos de segmentação de gráficos HD.
Como explica o Google, não é tão fácil fazer com que a GPU aproveite seu desempenho para melhorar a segmentação de imagens. Ele comenta que atualmente a GPU só consegue atingir 25% do desempenho bruto que o OpenGL é capaz. Isso ocorre porque o WebGL (o padrão que permite que sites sejam renderizados com sua GPU), foi projetado para renderização bruta de imagensnão para as cargas de trabalho pesadas que um modelo de machine learning gera.
A chave para superar essa limitação é chamada de MRT (Multiple Render Tags), uma função das GPUs atuais que permite reduzir a largura de banda necessária pela rede neural do Googlepara processar (como prometido pelo Google) com até 90% do poder nativo do OpenGL.